diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques falou na abertura do encontro que detalhou o novo plano estratégico para a erradicação da febre aftosa no país

 

Na audiência, realizada no auditório do Ministério da Agricultura em Porto Alegre, estavam representantes das cadeias produtivas e médicos veterinários do serviço oficial federal e estadual.

 

Segundo ele, uma versão inicial do plano já está pronta e restam algumas sugestões de entidades que serão analisadas até o final deste mês.

 

Pelo plano, o Rio Grande do Sul está na área 5 (o país foi dividido em cinco regiões) e será o último a retirar a vacinação em 2021, para ser reconhecido como área livre sem vacina em 2023

 

. "Este é plano que deve ser adotado por todos. Temos responsabilidade compartilhada pelo programa - tanto pelo sucesso quanto pelo fracasso dele".

 

O auditor fiscal federal agropecuário Plínio Lopes, detalhou o plano e fez um resgate de como foi construído, prevendo todas as possibilidades.

 

Segundo ele, "foi realizado um levantamento das características dos setores produtivos e avaliações de risco, o que embasou a divisão por regiões e o calendário de retirada".

 

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber, acredita que o Rio Grande do Sul esteja no bem no processo de atendimento dos requisitos do Ministério da Agricultura. "Desde o último foco no estado, há 16 anos, houve muita evolução na defesa sanitária no estado.

 

A criação do Fundesa contribuiu para investir em capacitação e estrutura do serviço oficial e dar mais tranquilidade aos produtores. Estamos no caminho".

 

Marques revelou que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está realizando um estudo para a contratação de seguro em caso de focos. "Cada estado teria um valor, conforme o risco", explicou.

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