A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) reiterou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seu seu posicionamento  contrário à ampliação da janela para o plantio de soja em Mato Grosso é técnico e “amparado em ampla bibliografia especializada sobre a questão” e com aval de várias outras instituições científicas.

No dia 30 de dezembro de 2021, o ministro do STF, Luiz Fux, solicitou a Embrapa informações sobre portarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que majoraram o calendário de semeadura de soja em nível nacional. Em Mato Grosso, o prazo final para plantio, que começa em setembro, aumentou de 34 dias, passando do dia 31 de para 3 de fevereiro. A ação foi ajuizada Partido Socialista Brasileiro.

A Embrapa afirma, no documento enviado ao STF, que “assim como a maior parte das entidades, a empresa sempre foi contrária à liberação [do cultivo de soja em fevereiro], em razão do grande risco que a extensão da ‘ponte verde’ (sequência ininterrupta de lavouras a campo) traz para a sustentabilidade da cadeia produtiva da soja. A posição da Embrapa é técnica e se baseia em pesquisas realizadas, desde que a ferrugem foi introduzida no Brasil, em 2001, e na literatura científica sobre dinâmica de populações de fungos e controle de epidemias”.





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