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“Se o pessoal do campo parar, o pessoal de paletó e gravata morre de fome”, diz Bolsonaro

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 11 de dezembro, que torce pela queda da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 5% ao ano. “Só a taxa de juros, espero que caia mais, equivale a menos R$ 97 bilhões que vamos pagar ano que vem”, disse

Bolsonaro, quando afirmava que o governo faz esforços para melhora da economia. Nesta data, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia decisão. A expectativa do mercado é de corte para 4,5%. Ele também reclamou de críticas feitas à medida provisória da Regularização Fundiária, publicada na manhã desta quarta, 11, no Diário Oficial.

“A MP de ontem.. Já estão criticando. Impressionante. Se o pessoal do campo parar, o pessoal de paletó e gravata morre de fome”, afirmou Bolsonaro.

Segundo o jornal Estadão, Bolsonaro disse que a mudança na legislação dará dignidade ao produtor rural. “Vão poder buscar recursos em banco. Vão produzir mais”, afirmou. O presidente disse que população passaria fome se o governo mantivesse a mesma “política”. Ele afirmou que, no passado, o “sonho” dos brasileiros era comprar uma fazenda.

“Hoje o sonho é vender. Ninguém quer ficar. Só ataque o tempo todo”, comentou. “Deus nos deu as commodities. No campo e embaixo da terra. Embaixo da terra vai acabar um dia. No campo vai se exaurir. Continua política errada, ainda lá de trás, que estamos tentando mudar para tratar o homem do campo”, afirmou o presidente. Com informações do Estadão

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Marfrig embarca de vez na onda do hambúrguer vegetal

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

A Marfrig Global Foods, empresa que em 2018 fechou o ano com uma receita líquida de R$ 41,4 bilhões, anunciou que a partir do início de 2020 colocará no mercado a sua marca própria de hambúrgueres vegetais. A linha leva o  nome de Revolution Burger. A Marfrig é uma das líderes globais em carne bovina  e também maior produtora de hambúrgueres do mundo.

Esta não é a primeira investida da empresa. Em setembro, em parceria com a rede de fast food Burger King, a Marfrig colocou no mercado o Rebel Whopper, um hambúrguer com sabor de carne, mas à base de plantas.  O Burger King foi a primeira empresa a comercializar em larga escala o hambúrguer vegetal desenvolvido pela Marfrig e a americana Archer Daniels Midland Company (ADM).

Nessa nova etapa, a marca Revolution Burger, que tem nova composição em sua receita, será comercializada no varejo e em redes de food service. Em 2020 também deve ser iniciada a exportação do novo hamburguer para o mercado chinês. No País, o primeiro a oferecer o produto será o Outback Steakhouse,  rede de casual dining, com restaurantes localizados em 42 cidades.

O lançamento é mais um passo na estratégia da Marfrig em ampliar seu portfólio de produtos inovadores e de alto valor agregado. Vai na demanda do consumidor que muda hábitos alimentares.  “Estamos em um movimento consistente de ampliação de portfólio”, diz Eduardo Miron, CEO da Marfrig Global Foods. “E o lançamento de uma marca própria, que reflita a qualidade dos produtos e do relacionamento da empresa com a cadeia de clientes era um passo fundamental a ser dado.”

Além dos hambúrgueres, a marca será usada para outros produtos à base de plantas desenvolvidos pela Marfrig. Os produtos serão fabricados na unidade de Várzea Grande, no Mato Grosso, onde também são produzidos os demais hambúrgueres vegetais da Marfrig.

No ano passado, em pesquisa conduzida pelo Ibope Inteligência 14% da população brasileira se declarou vegetariana.  Em regiões metropolitanas como São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro o público sobe para 16%. São cerca de 30 milhões de brasileiros, um número maior do que as populações de toda a Austrália e Nova Zelândia juntas.  O estudo mostra um crescimento de 75% anta a mesma pesquisa feita em 2012. Naquela época 8% se declararam vegetarianos nas áreas metropolitanas.

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Frigorífico de suínos confirma instalação em Selvíria

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

Na ultima semana, o prefeito José Fernando Barbosa dos Santos recebeu  em seu gabinete, juntamente com a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Izabel Cristina Camilo, os sócios da empresa Delícias do Porco, Jefferson Sestari e Dorival Oel Pintor, que pretendem investir em todo o projeto cerca de R$ 10 milhões.

A Prefeitura de Selvíria (MS) cedeu em comodato uma área de 50 mil metros quadrados para a instalação de um frigorífico de porco. A área está localizada em um reassentamento, às margens da rodovia BR-158, a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade.

A intenção da empresa é de dar prioridade aos assentados e pequenos produtores rurais. A Delícias do Porco deve gerar cerca de 150 empregos diretos divididos entre a maternidade, frigorífico e indústria. Também serão beneficiadas inicialmente, 40 produtores da agricultura familiar, o que corresponde a aproximadamente, 120 pessoas.

Logo após a reunião, o prefeito e os representantes da Delícias do Porco foram até a área de instalação da empresa. Os empresários disseram que já no início de 2020 pretendem iniciar as obras na área que terá, além do frigorífico, um laboratório, barracão para ração e baias.

O prefeito comemorou a vinda de mais uma empresa para o município de Selvíria, reforçando o empenho da Administração na geração de empregos e renda. “Selvíria, hoje, está nos olhos do Estado e do Brasil inteiro, e vamos aproveitar esse bom momento para atrair novas indústrias e criar novos empregos”, disse o prefeito.

De acordo com os empresários, em breve, Selvíria será “referência na produção e distribuição de produtos alimentícios à base de suínos”.

A vinda da Delícias do Porco é resultado do trabalho incessante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, junto ao prefeito José Fernando, por novos investidores para o município.

As negociações duraram cerca de seis meses, até a concretização. A Câmara Municipal de Vereadores já aprovou o projeto de lei, que cede a referida área em comodato, perante o cumprimento de clausulas contratuais.

Também participaram da reunião e da visita: os secretários municipais Reginaldo Favareto (Agricultura, Pecuária e Assuntos Fundiários); Claudinei Bernardo (Transportes); o diretor na pasta de Desenvolvimento Econômico, Adelson dos Santos; o presidente da Câmara, vereador Alexandre Cagliari; vereador José Cecílio da Silva Filho e o coordenador ambiental, Valticinez Santiago.

Sobre a Delícias do Porco

A empresa iniciou as atividades em 2015 com foco no processo de produção de banha, mas ampliou a produção para outros produtos de origem suína. Com sede em Palmeira D’Oeste (SP), região de São José do Rio Preto, a empresa está expandindo a atuação para o Mato Grosso do Sul.

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Pontes de concreto vão beneficiar produtores de todas as regiões do Estado

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

O Governo do Estado, por meio da Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul), vai investir mais de R$ 22 milhões na construção de 20 pontes de concreto armado que serão erguidas em diversas regiões do Estado.

Conforme o processo de licitação das obras, que já está em fase final, as pontes devem ser entregues entre abril e maio de 2020. Serão beneficiados os seguintes municípios:

  • Batayporã (ponte de concreto armado sobre o rio Samambaia);
  • Rio Negro (ponte de Concreto armado sobre o Rio Negro);
  • Coronel Sapucaia (ponte de concreto armado sobre o Rio Iguatemí);
  • Pedro Gomes (ponte de concreto armado sobre o Córrego Roncador);
  • Paraíso das Águas (ponte de concreto armado sobre o córrego Mimoso);
  • Porto Murtinho (ponte de concreto armado sobre a Vazante II do Rio Branco);
  • Água Clara (ponte de concreto armado sobre o Rio Ribeirão dos Bois);
  • Anastácio (ponte de concreto armado sobre o Rio Taquarucú);
  • Naviraí (duas pontes de concreto armado sobre o Córrego Cumandaí);
  • Rio Negro (ponte de concreto armado sobre o Rio Negrinho);
  • Bandeirantes/Corguinho (ponte de concreto armado sobre o Córrego Aquidauana);
  • Porto Murtinho (ponte de concreto armado sobre o Córrego Aquidabã);
  • Corumbá (três pontes de concreto armado e 5 galerias na MS-243, trecho do entroncamento BR-262);
  • Costa Rica (ponte de concreto armado sobre o córrego Cascavel);
  • Coxim (ponte sobre o Córrego Figueira);

Algumas pontes de concreto irão substituir pontes em condições precárias de uso ou que até já desabaram. Foi o que aconteceu com a ponte sobre o Rio Aquidabã, em Porto Murtinho. Depois de uma enchente, em fevereiro de 2017, a estrutura de madeira veio abaixo.

Foi preciso improvisar uma passagem pela água, encascalhando a parte mais rasa do rio para dar passagem aos veículos. A região possui muitos produtores da pecuária e a nova ponte de concreto vai mudar a vida de quem precisa passar pelo local. Para construir a ponte de concreto, que terá 40 metros de extensão, serão investidos R$ 1.655.157,24.

A previsão de entrega é maio de 2020. No anel viário, onde existia uma ponte de madeira que foi carregada pela chuva há alguns anos, o trânsito foi interditado e desde então nenhum veículo passa pelo local. A via era utilizada por caminhões de cana-de-açúcar que precisaram desviar o caminho por dentro da cidade. Com a construção da ponte de concreto, os produtores terão mais facilidade para escoar a produção e os moradores não precisarão enfrentar o transito pesado de caminhões.

A segunda ponte que será construída sobre o Córrego Cumandaí fica dentro do município.  Tempos atrás, a ponte de madeira que existia no local também foi levada com a força da água. Uma galeria, aterrada, foi a solução para os motoristas. No entanto, a força das chuvas já carregou o pesado concreto da galeria por diversas vezes. Com a nova ponte de concreto, de cerca de 40 metros, os motoristas terão segurança e tranquilidade para trafegar na região.

Foram entregues quatro novas pontes de concreto, nos municípios de Cassilândia, Jardim, Eldorado e Ponta Porã, e feita a recuperação de uma importante ponte no município de Jardim, totalizando mais de R$ 4,9 milhões em investimentos. Jardim– sobre o Rio dos Velhos, a ponte antiga cedeu por problemas estruturais e parte da estrutura precisou ser recuperada. Com o novo projeto, a ponte do Rio dos Velhos foi ampliada de 48 metros para 60 metros, com três vãos, sendo o central de 24 metros.

Também no município foi construída a ponte de concreto sob o córrego Guardinha. Para ambas as obras foram investidos mais de R$ 1,5 milhão. Outras pontes já estão em fase de finalização e algumas serão entregues nesse fim de ano:  Rio Salobra (Bodoquena) – 100% concluída;Rio Pirajuí (Glória de Dourados) – Equipe está terminando muro de arrimo para contenção do aterro;Córrego Cervo (Bandeirantes) – Concluída – 100% (Córrego das Antas (Aquidauana) –  95% da obra já foi feita; Rio Barreiro (Paranaíba) – Em finalização. Falta apenas o enleivamento (plantio de mudas) para fazer a medição final – 98% concluída. 

Já a ponte sobre o córrego Vacadiga, em Bela Vista, desabou durante a passagem de uma carreta. A ponte de madeira não suportou o peso do veículo. O Governo do Estado deu início as obras em setembro deste ano e 70% da construção já foi concluída.A previsão de entrega das obras é meados de fevereiro. Assessoria

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Frango, ovo, milho e inflação em novembro de 2019

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

Ao contrário do que ocorria um ano atrás, quando as cotações do frango vivo e do milho apresentavam a mesma paridade observada em 1994, por ocasião da implantação do real como padrão monetário brasileiro, agora o preço do milho voltou a se distanciar do preço alcançado pelo frango vivo. No acumulado do real registra variação superior a 500%, enquanto o preço alcançado pelo frango vivo (base: preço ao produtor, no interior paulista) acumula variação de 437,5%.

Mas, como sempre, pior para o ovo cujos preços – relativamente estáveis na maior parte do ano – acumulam variação pouco superior a 260%, quase 250 pontos percentuais a menos que o milho. E isto significa que, enquanto em 1994 uma caixa de ovos adquiria 2,5 sacas de milho, agora adquire apenas 1,5 saca, 40% menos.

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IBGE: Alta do preço das carnes puxa inflação em novembro no país

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

A alta de 8,09% no preço das carnes foi o item que mais influenciou a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em novembro deste ano.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,51% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015 (1,01%).

Os alimentos e bebidas tiveram uma alta de preços de 0,72%. Além das carnes, também contribuíram para a inflação os cereais, leguminosas e oleaginosas (1,65%), óleos e gorduras (1,33%), os produtos panificados (0,71%) e as carnes industrializadas (0,69%). Com isso, se alimentar em casa ficou 1,01% mais caro em novembro.

“A alimentação no domicilio vinha caindo há seis meses. A alta de agora foi puxada pelas carnes. Para ter uma ideia do peso do aumento das carnes, o grupo alimentação e bebidas sem as carnes teriam um resultado de deflação de 0,18%”, disse o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.

A alimentação fora de casa teve alta de preços de 0,21% no período. Por outro lado, tiveram queda de preços alimentos como tubérculos, raízes e legumes (-12,15%), hortaliças (-2,20%) e leites e derivados (-0,93%).

Alguns itens não alimentícios também tiveram impacto importante sobre a inflação neste mês, como as loterias (24,35%), a energia elétrica (2,15%), o plano de saúde (0,59%) e o etanol (2,46%).

Grupos de despesas

Entre os grupos de despesas, os principais impactos vieram da alimentação (0,72%), despesas pessoais (1,24%) e habitação (0,71%).

Também tiveram inflação os grupos transportes (0,30%), vestuário (0,35%), saúde e cuidados pessoais (0,21%) e educação (0,08%).

Por outro lado, tiveram deflação (queda de preços) os grupos de despesas artigos de residência (-0,36%) e comunicação (-0,02%).

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Trabalhadores são resgatados em condições de escravidão em carvoarias no Estado

quarta-feira, 11 dezembro 2019 por thiago

Em pleno século XXI o número de trabalhadores resgatados em situações análogas à escravidão no Mato Grosso do Sul subiu desde a última semana, quando 17 pessoas contratadas para a produção de carvão vegetal e para a construção de cercas e casas foram retiradas de ambientes onde imperam condições degradantes de labor. Uma delas é de origem paraguaia.

A atuação consorciada do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal, Superintendência Regional do Trabalho e Polícia Militar Ambiental ocorreu entre os dias 2 e 6 de dezembro. Nesse período, foram percorridos mais de 2 mil quilômetros e inspecionadas seis fazendas nos arredores dos municípios de Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho, que compõem a região sudoeste de Mato Grosso do Sul.

Em propriedades rurais próximas a Porto Murtinho, os trabalhadores estavam alojados em barracos improvisados com lona e galhos de árvores. Não havia iluminação e precárias estruturas de madeira montadas no chão de terra serviam como cama. Devido à ausência de banheiro, os trabalhadores tinham que fazer suas necessidades fisiológicas no mato.

A água utilizada para consumo, banho e preparo de alimentos era colhida de um córrego adjacente à área onde estavam, por meio de galões de lubrificantes. Armazenada em garrafas PET, apresentava aspecto turvo e barroso. Além disso, pela falta de energia elétrica, as carnes ficavam penduradas em varais para secar, sujeitando-se ao contato com sujeira e contaminantes diversos.

Em Caracol, a fiscalização identificou um trabalhador que estava há dois meses na fazenda e recebia R$ 18 por forno de carvão vegetal – eram 23 unidades no local. Nesse intervalo de tempo, auferiu menos de R$ 500 e, desde que chegou à propriedade rural, não tinha retornado para o Município de Bela Vista, onde residia antes da contratação. No local, ainda não havia preocupação com as condições de saúde e segurança em que os serviços eram executados. Entre outras irregularidades, não foram fornecidos equipamentos de proteção individual.

Na propriedade rural situada perto do Município de Bela Vista, o cenário também remetia a graves infrações trabalhistas cometidas na produção de carvão vegetal. Assim como em Caracol, parte dessas irregularidades foi classificada pelo Ministério Público do Trabalho como reincidente, já que, em 2013, o mesmo empregador de ambas as fazendas firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometeu a cumprir uma série de regras relativas ao meio ambiente laboral, por ocasião de diligência, que constatou diversas violações de normas trabalhistas em outra carvoaria pertencente a ele.

Em 2015, o MPT ajuizou ação em face desse empregador para executar o TAC, depois que auditores-fiscais detectaram em inspeção inúmeras infrações trabalhistas que implicavam o descumprimento do termo, resultando na lavratura de relatórios e autos de infração usados como prova na ação.

As diligências da última semana tiveram início a partir de denúncia registrada no portal do MPT-MS e na sede do Ministério Público Estadual em Bela Vista. A esta última instituição, o denunciante disse que trabalhou durante dois meses em fazenda próxima a Porto Murtinho e que recebeu apenas R$ 100 pelos serviços na carvoaria. Ainda relatou que, após ser agredido, deixou o local e percorreu mais de 100 quilômetros a pé até o Ministério Público Estadual, no intuito de reclamar seus direitos. No depoimento, acrescentou que não sabe ler nem escrever.

Resgates recentes

Em abril deste ano, seis trabalhadores em condições análogas às de escravo foram resgatados de uma propriedade rural no Município de Rochedo, após serem flagrados laborando em circunstâncias degradantes na produção de carvão.

Já em outubro, outras 13 pessoas de origens brasileira e paraguaia foram retiradas em situações aviltantes de fazendas nos municípios de Caracol e Bela Vista. Uma delas laborava há 11 anos na propriedade rural.

Escravidão moderna

Até o século XIX, pelourinhos, açoites, grilhões estavam intimamente associados à figura do trabalhador escravo. Chegado o século XXI, os flagelos físicos não mais servem como parâmetros para identificar a escravidão. Agora, o indivíduo tem sua autonomia restringida por circunstâncias de trabalho que, de tão humilhantes, suprimem sua dignidade enquanto pessoa.

Em Mato Grosso do Sul, a escravidão moderna se concentra no meio rural e pode ser reconhecida quando constatada a submissão a trabalhos forçados, a jornadas exaustivas, a condições degradantes de trabalho ou a servidões por dívida. Trata-se de formas de exploração que violentam a própria natureza humana dos trabalhadores, ao subtraírem os mais básicos direitos, como alimentação, higiene e exercício de um trabalho digno.

Conforme o Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas, uma ferramenta digital desenvolvida pelo MPT e pela Organização Internacional do Trabalho-Brasil, entre 2003 e 2018, mais de 2,6 mil pessoas foram resgatadas em condições análogas às de escravo no Estado de Mato Grosso do Sul, o que corresponde a uma média de 167 vítimas por ano. Em torno de 60% delas se declararam analfabetas. A maioria é do sexo masculino, com idade que varia entre 18 e 24 anos. Quase 90% das vítimas eram trabalhadores agropecuários.

O Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, do Ministério da Economia, mostra que desde 1995 o governo brasileiro flagrou mais de 54 mil pessoas laborando como escravos modernos.

O combate ao trabalho escravo moderno exige a adoção de medidas positivas pelo Estado, contemplando a implementação de ações preventivas e de repressão. A exploração de trabalhadores nessas situações gera repercussões administrativas, cíveis e criminais. As penalidades vão desde multas administrativas aplicadas por auditores-fiscais até a responsabilização do empregador pelo crime previsto no artigo 149 do Código Penal brasileiro, com pena de reclusão de até oito anos.

Em outubro de 2016, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, uma instituição judicial autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsabilizou internacionalmente o Estado brasileiro por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas. A sentença decorreu de um processo envolvendo a Fazenda Brasil Verde, no sul do Pará. O Brasil foi o primeiro país condenado pela OEA nessa matéria.

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Marcio Fernandes anuncia Castramóvel para Terenos, Maracaju e Sonora

terça-feira, 10 dezembro 2019 por thiago

Maracaju, Terenos e Sonora foram as primeiras cidades a receber recursos para a aquisição dos castramóveis destinados pelo Deputado Marcio Fernandes. Nesta terça-feira (10) o Governo do Estado depositou o valor na conta das cidades, e a previsão é que já no início de 2020 a compra seja concluída e passe a atender as três cidades.

O castramóvel é um veículo, geralmente um ônibus, van ou trailer, equipado com uma clínica de castração que percorre os bairros da cidade realizando cirurgias gratuitas em cães e gatos. A prioridade é atender famílias carentes, já que uma cirurgia de castração pode chegar a custar 500 reais.

Como Médico Veterinário, Marcio Fernandes é o deputado que mais atua pela causa animal em Mato Grosso do Sul, e explica que as ações na área são muito mais importantes do que apenas cuidar dos direitos dos animais. “A castração é a melhor forma de controlar o número de animais abandonados pela cidade. Além do sofrimento pelo abandono, fome e frio, cães e gatos abandonados representam riscos, como acidentes, ataques a pessoas e outros animais, e transmitem doenças, pois não são vacinados”, explica o deputado.

“Fui um dos primeiros a atuar na causa animal e no início enfrentei muitos questionamentos, pessoas que perguntavam como eu poderia trabalhar pelos animais, enquanto existem hospitais lotados, mas o desafio era mostrar que isso impacta diretamente na saúde pública, e o controle de zoonose é um importante segmento na área da prevenção”, esclarece Marcio Fernandes.

De acordo com o Deputado, com o dinheiro já depositado na conta dos municípios, agora resta apenas a prefeitura de cada cidade organizar os documentos necessários para dar início ao processo de compra. Além de Maracaju, Terenos e Sonora, mais 27 cidades estão recebendo recursos por meio de emenda do Deputado Marcio Fernandes. São vários castramóveis, salas de atendimento para mulheres e crianças vítimas de abuso ou violência, ambulâncias e outros veículos.Fernando Hassessian

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Em Rio Brilhante ladrões abatem e furtam carne de vaca em fazenda

terça-feira, 10 dezembro 2019 por thiago

Ladrões abateram e furaram a carne de uma vaca leiteira em uma fazenda na area rural de Rio Brilhante. O caso ocorreu neste domingo (08).

Segundo o site Rio Brilhante em Tempo Real, o proprietário da fazenda, de 60 anos, disse que por volta das 7h foi avisado que havia um animal abatido no mangueiro da fazenda.

Restos da vaca que estava em período de lactação foram deixadas para trás. Existe uma marca na cabeça do animal, indicando uma possível paulada. Segundo o proprietário o animal estava avaliado em cerca de R$ 3 mil.

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Policiais do DOF recuperam em Paranhos Retroescavadeira furtada no Paraná

terça-feira, 10 dezembro 2019 por thiago

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) recuperaram, uma Retroescavadeira Caterpillar de cor amarela furtada no Estado no Paraná, no dia 8 de dezembro de 2019.

A apreensão ocorreu durante o policiamento para fiscalização da Operação Hórus na Linha Internacional, entre Brasil e Paraguai, no município de Paranhos (MS).

Os policiais visualizaram a retroescavadeira abandonada próximo a um Assentamento.

Durante a checagem no Sistema de Cadastro Criminal descobriu-se o registro de Furto ocorrido na cidade de Santa Mônica (PR). Os policiais fizeram buscas nas imediações, mas nenhuma pessoa foi localizada como responsável pelo veículo.

A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia de Polícia Civil de Paranhos.

O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas, receber reclamações e denúncias anônimas, através do telefone 0800 647-6300.

Não precisa se identificar e a ligação será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

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